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Há 16 anos
Essa deficiência causa inúmeras conseqüências para o indivíduo que a possui. São indicadas com este termo três variantes morfológicas: a aterosclerose, caracterizada pela formação de ateromas (depósitos circunscritos de lipídeos na camada íntima); esclerose calcificante da média ou esclerose de Mönckberg, que consiste na calcificação da camada média das artérias musculares principalmente, mas também das grandes artérias, de modo geral não diminui a luz arterial, porém pode facilitar o desenvolvimento de aneurismas; e a arteriosclerose, que é devido a uma proliferação fibromuscular ou endotelial, causando portanto um espessamento da parede das pequenas artérias e arteríolas. Nos deteremos a uma doença da classe da arteriosclerose chamada aterosclerose. Em um indivíduo, em vasos diferentes ou em um mesmo vaso, podem ocorrer duas ou três destas variantes. Como a aterosclerose é de longe a forma mais comum e importante de arteriosclerose, os termos são usados indiferentemente. A aterosclerose é uma doença das artérias de grande e médio calibre, caracterizada por depósitos lipídicos e espessamento da camada íntima, com rompimento da camada média. Comumente, há o comprometimento da aorta, seu ramos principais como as ilíacas, femorais e carótidas, e as artérias que suprem o coração e o cérebro. Caracteristicamente, a aterosclerose interfere de modo progressivo ou súbito no fluxo sangüíneo, e é a principal causa de morte nos Estados Unidos. As mortes causadas por doença vascular, mais especificamente por infarto do miocárdio e por acidente vascular cerebral, são mais numerosas do que as duas causas subseqüentes, câncer e acidentes combinados. A aterosclerose, como já mencionado, é uma doença multifatorial, ou seja, é conseqüência de uma série de fatores. Os fatores que mais claramente têm sido implicados são o colesterol, o fumo e a hipertensão. Outros importantes fatores predisponentes são os triglicerídios do soro, o diabetes e a obesidade. A obesidade infantil é outro fato que tem preocupado especialistas e pais. Acontece com maior freqüência no primeiro ano e após o oitavo ano de vida, é predominante nas famílias de renda maior (11,3 %) do que naquelas de menor renda (5,3 %). Mas, em qualquer faixa sócio-econômica, os padrões de vida atuais em que as ruas não são um lugar seguro de se estar, as crianças acabam por passar o dia em frente a tv, computador, vídeo game ou brincando em atividades que não exijam tanto espaço e energia. Pesquisas têm revelado que 26% das crianças americanas, entre 8 e 16 anos, passam 4 ou mais horas em frente à televisã
o e que favorece o desenvolvimento da obesidade. Dentre os fatores que predispõem a obesidade encontra-se o fator endócrino, estando envolvido, principalmente, o hormônio leptina. A leptina é um hormônio feito pelas células que armazenam gordura e que sinaliza ao cérebro que iniba a fome da pessoa, em ratos que não conseguem produzir este hormônio ocorre a obesidade, portanto, comportamento semelhante ocorre nos humanos.
o diminuir o ritmo de bombeamento do sangue, provocando desde angina (dor no peito) até a morte súbita. Dentre os principais sintomas estão: dor ou forte pressão no peito; dor no peito refletindo nos ombros, braço esquerdo (ou os dois) pescoço e maxilar; dor abdominal; suor, palidez, falta de ar, perda temporária de consciência, sensação de morte eminente; náuseas e vômitos. Analisando a população, em geral, há fatores que potencializam certos grupos a um infarto. Dentre esses fatores, pode-se citar: o histórico familiar de doença coronariana; a idade (a partir dos 60 anos); o colesterol alto (desregulado); os triglicérides elevado; a hipertensão arterial; a obesidade; o diabetes; o fumo; o estresse; e o sedentarismo. Vale lembrar que o único fator que não pode ser alterado e/ou tratado é a pré-disposição familiar.
provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sangüíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave. Dentre os sintomas do acidente vascular isquêmico pode-se citar: a perda repentina da força muscular e/ou da visão, dificuldade de comunicação oral, tonturas, formigamento num dos lados do corpo e alterações da memória. Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Mas nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos. E, para o acidente vascular hemorrágico, tem-se: dor de cabeça, edema cerebral, aumento da pressão intracraniana, náuseas e vômitos e déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico. Portanto, nem sempre diferenciar os acidentes vasculares é fácil, por isso procurar atendimento médico é imprescindível. Vale lembrar que há fatores de riscos de uma pessoa vir a ter um AVC. Além disso, os mesmos comportamentos que potencializam o AVC potencializam, também, ataques cardíacos. São eles: hipertensão arterial, colesterol elevado, fumo, diabetes, histórico familiar, ingestão de álcool, vida sedentária, excesso de peso e o estresse. O acidente vascular cerebral é uma emergência médica, portanto o paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Trombolíticos e anticoagulantes (impedem a coagulação sangüínea) podem diminuir a extensão dos danos no caso de acidentes isquêmicos. A cirurgia pode estar indicada para a retirada de coágulos nos acidentes hemorrágicos ou para a retirada de embolos obstrutivos (coágulos que impedem a passagem regular do sangue) nos acidentes isquêmicos. Existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar funções, movimentos e fala e, quanto antes começarem a ser aplicados, melhores serão os resultados. Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente Controlando a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue, respectivamente. Pessoas com pressão e glicemia normais raramente têm derrames. É interessante, também, procurar manter abaixo de 200 o índice do coleste
rol total. Às vezes, só se consegue esse equilíbrio com medicamentos. Não os tome nem deixe de tomá-los por conta própria. Ouça sempre a orientação de um médico. Adote uma dieta equilibrada, reduzindo a quantidade de açúcar, gordura, sal e bebidas alcoólicas. Não fume. Está provado que o cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares. Estabeleça um programa regular de exercícios físicos. Faça caminhadas de 30 minutos diariamente. Informe seu médico se em sua família houver casos doenças cardíacas e neurológicas como o AVC. Procure distrair-se para reduzir o nível de estresse. Encontre os amigos, participe de atividades culturais, comunitárias, etc.
. A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como dor, inchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelho-escura ou arroxeada e, até, endurecimento da pele. Dentre as principais causas pode-se citar: imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares, síndrome da classe econômica (como também é conhecida) que ocorre devido à dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus. Pode ocorrer, também, devido a terapia de reposição hormonal, uso de anticoncepcionais e cirurgias. Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo(O cigarro aumenta as chances porque seus componentes lesam veias e artérias. Lesões essas que podem gerar acúmulo plaquetário e acarretar trombos), falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose. A fim de evitar a trombose realizar caminhadas, vestir meias elásticas, massagear a panturrilha sempre que for ficar sentado por muito tempo ajuda, e muito. Em caso de suspeita procurar atendimento médico e não se auto medicar é fundamental. Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de seqüelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação. Massageadores pneumáticos intermitentes também podem ser usados nesses casos.
também corrobora para manter os níveis corporais regulados, já que o médico estará acompanhando a progressão corporal. Para pacientes com doenças que são apenas controladas, como diabetes e hipertensão, as recomendações são mais rigorosas mas não são impossíveis de serem administradas. Que fique claro que as medidas citadas tem por objetivo a prevenção e não a segurança de nunca sofrer de uma doença, principalmente do coração.
Os fibratos constituem um grupo de drogas hipolipemiantes, derivadas do ácido fíbrico, dos quais o clofibrato foi inicialmente utilizado a partir de 1962(14). Análogos ao clofibrato foram a seguir introduzidos na prática médica: bezafibrato, etofibrato, fenofibrato e ciprofibrato. 
Relacionando os hábitos alimentares tem-se a coordenadora de Nutrição do Hospital do Coração, em São Paulo, Cyntia Carla da Silva, que desfaz o mito da carne vermelha versus a branca. O importante não é a cor ou a procedência, mas o corte. O filé mignon e o lombo suíno, por exemplo, são mais saudáveis do que a picanha bovina. Assim como a coxa e a asa do frango com pele podem ser tão prejudiciais à saúde quanto o cupim gorduroso. É preciso considerar também a quantidade ingerida. “Tem gente que acha que o filé de frango é a salvação da lavoura, aí come dois filés enormes no almoço. É lógico que não vai adiantar nada”, diz Cyntia Carla da Silva(15).
Apenas um trabalho comparou a quantidade de colesterol nos diferentes tipos de carne por meio de cromatografia, concluindo que o frango tinha maior quantidade de colesterol que a carne de vaca (exceto fígado) e de porco. Entretanto, não foi testado o efeito no perfil lipídico9. O cardiologista Raul Dias dos Santos Filho diz que a única forma de se livrar do mau colesterol é mudar os hábitos. Equilibrar a alimentação, parar de fumar e fazer exercícios físicos são itens obrigatórios para quem quer garantir uma vida longa e de qualidade. “Não precisa ficar neurótico. Na alimentação, não há nada proibido, mas é preciso bom senso(16).Nós, alunos de medicina da UnB, realizamos este trabalho com a finalidade de promover a difusão do conhecimento acerca do colesterol. Aprofundamos esse estudo focando em sua estrutura, metabolismo, mecanismos de transporte, regulação e patologias relacionadas/conseqüentes. Esperamos que lhe(s) seja útil!